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terça-feira, 18 de julho de 2017

 RESUMO BRASIL IMPERIAL

1.Transição da colônia para Império, não consolidou a unidade nacional.
Havia 02 grupos:
1 – defendia a ligação de Portugal com a colônia
2 – defendia a livre negociação sem intermédio dos portugueses
Existia o medo de ambos de uma agitação popular e reivindicação  da camada popular na base representativa. O Príncipe Regente defenderiam interesses comuns.
Manter a monarquia e a escravidão era interesse dos portugueses e da elite brasileira. Orientado por José Bonifácio O Príncipe proclama a independência . Há conflitos no nordeste.

2.O primeiro a reconhecer a independência foii os EUA –América para os americanos – a América não podia ser colônia de outros países. O apoio inglês se deu por favorecimento no comércio.
Fim do trafico de escravos – segundo reinado – 1850 – interesse nos novos consumidores de mercadorias inglesas.
Os tratados para o fim da escravidão se deram em troca do reconhecimento da independência
1831 – lei antitráfico (para inglês ver), sem fiscalização.
Os nacionalistas não aceitavam os ingleses se envolvendo em nossas questões internas.
1850 – Lei Eusébio de Queiroz
Italianos chegam para substituir a mão de obra escrava.

3.Formação do Estado Imperial -  a independência não significou o fim do regime monárquico.
O Brasil manteve a escravidão, a monarquia e a base agrária. A manutenção da escravidão é um dos fatores de desgaste que põe fim ao Império em 1889.
A Constituição foi liberal só no papel pois criou Tb o poder moderador onde o imperador era soberano sobre os demais poderes. Até as determinações de Roma passam pela mão do Imperador, que definia os cargos eclesiásticos.
Os interesses regionais se sobrepunham aos nacionais. O descontentamento era evidente sobretudo no nordeste. A estrutura econômica era latifúndio agroexportador.
Ignorando protestos populares, D.Pedro rege com braço forte.
1824 – Confederação do Equador – Pernambuco, Ceara, RGNorte, Paraíba, unem-se para separar-se do Brasil. Forças imperiais age com violência e desarticula os revoltosos.
Cisplatina – conflito com províncias do Rio do Prata Argentina pela disputa de terra que sempre foi motivo de conflito entre Portugal e Espanha. Surgiu a República Oriental do Uruguai. O custo deste conflito debilitou nossa economia. Cobrava-se cada vez mais impostos.

4 .  Nosso regime não dava garantias de liberdade individual nem coletiva. Finalizada a ruptura entre Brasile  Portugal o reconhecimento Portugues só se deu em 1825, o reconhecimento custou 2 milhões de libras, pagas pela Inglaterra.
1831 – sem habilidade para lidar com as crises o imperador abdica do trono.
Criação do IHGB -  criar identidade nacional.





5 – Ao romper os laços com Portugal, era preciso buscar novos parceiros econômicos. Havia grande interesse americano por traz do reconhecimento da independência pois nos venderiam mercadorias industrializadas por preço alto e comprariam matérias primas por preço menor.
Os primeiros anos pos independência foram de instabilidade política e econômica.

- não houve interesse pela industrialização;
- não houve diversificação de produção de produtos;
-decadência do açúcar
As financias do Império não eram sólidas, o dinheiro arrecadado não eram suficientes, obrigando a captação de empréstimos com juros altos. O conflito Ciplastino agravou a crise.
Desde o Tratado de Tordesilhas que há disputa pelo território. A posse era de Portugal, mas foi colonizado pela Espanha. Argentina apoiou a libetação Ciplastina na esperança de anexa-la a sua região. A população brasileira era contra pela fragilidade econômica. Os ingleses mediaram o acordo. A crise foi a gota dágua e ganhou força da imprensa que Fez forte oposição ao Imperador.

6. Divisão da Monarquia em 3 grupos:
Caramurus – elites das províncias periféricas;
Moderadores – elites influentes – grandes proprietários – discordavam da autonomia dos governos provinciais
Exaltados – líderes provinciais + radicais – críticos da monarquia.

Regência Trina 1831 até 1835
Ato adicional 1834 – defendia a monarquia unificada com juiz de paz

Feijó renuncia em 1837, Araujo Lima assume em 1838
Ato adicional 1840-  regresso conservador – restringe  a autoridade do juiz de paz, estabelece o bipartidarismo,  e fortalece a figura do delegado nomeado pelo ministro da justiça. Limita a guarda nacional e fortalece o exército.
Os progressistas defendem a maioridade do Príncipe Pedro
Revoltas:
Cabanagem – Grão Para (Pará e Amazonas) – movimento de resistência a emancipação política do Brasil – elite de comerciantes portugueses temiam perder seus privilégios com o fim do período colonial. Desmonte em 1823
1835 – Farropilha – Sul do Brasil – liberais exaltados – pecuária e produtos voltados ao mercado interno sem apoio do Estado
1835 – Revolta dos Malês – Salvador – africanos muçulmanos – fim religioso e político
1937 – Sabinada – médico Francisco Sabino – classe média – pretendiam proclamar república até a maioridade do Imperador.
1938 – Balaiada  -Maranhão  - cabanos (conservadores) x bem te vis (liberais) até 1841
O desejo de autonomia e os princípios federativos foram o desejo comum das revoltas. Só foi controlado após o golpe da maioridade do Imperador.


Crises internas e revoltas obrigaram a antecipar a maioridade do Príncipe.
1841 – Coroação de D.Pedro II – Inicio segundo reinado

Leis abolicionistas
A Lei áurea libertou mas, não promoveu a inserção social dos escravos.
A igreja estimulava o sacramento matrimonial entre os escravos para manter a paz nas senzalas.
Na década de 80 surge a corrente de valorização cultural negra para formação da identidade nacional
1831 – Lei para inglês ver
1871 – Lei do ventre livre – filho de escravos seriam libertos
1885 – Lei Saraiva –Cotegipe – extinção gradual do elemento servil
1888 – Lei Aurea – não garante melhores condições de vida aos escravos
O fim da escravidão abalou a sustentação da monarquia

Fim do Império
Capitalismo e sociedade escravista
Romantismo – aspecto de afirmação da nacionalidade brasileira – Nativismo
A percepção europeia era o mito do “bom selvagem”.  Indio preguiçoso e indolente
A economia era sustentada pelo café e trabalho escravo. O desgaste do solo foi inevitável
No oeste paulista desenvolveu-se a tecnologia de máquinas com mão de obra imigrante com capital estrangeiro e transporte de trem. Os cafeicultores paulistas eram burgueses com acúmulo de capital. SP torna-se + rica, arrecadava mais em tributos para a coroa. A centralização do Império não agradava mais a elite que passou a ver no federalismo a forma da autonomia. Cresciam os movimentos abolicionistas
1870 – Manifesto Republicano
Evolucionistas – caberia as elites garantir as mudanças;
Revolucionários – através da revolução popular
1873 – Partido republicano paulista – fazendeiros – ideias republicanas com apoio de outras cidades e imprensa.
1870 – Conflito com o Papa – passou-se a defender a separação entre Estado e  Igreja
Baixa no exército e baixos salários e com pouco prestígio social, começaram a participar da política e criticar o Império.

Proclamação da República – Golpe de Estado – aliança entre republicanos e militares com o regime. Escravos libertos e imperador autoritário não se encaixava no novo quadro do sec. XIX
A ameaça de uma nova configuração da guarda nacional foi a motivação para que Marechal Deodoro da Fonseca invadisse o Ministério da Guerra em 15/11/1889.
A República é consequência de um governo que perdeu a sustentação política e apoio militar.


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