1.Transição
da colônia para Império, não consolidou a unidade nacional.
Havia 02
grupos:
1 – defendia
a ligação de Portugal com a colônia
2 – defendia
a livre negociação sem intermédio dos portugueses
Existia o
medo de ambos de uma agitação popular e reivindicação da camada popular na base representativa. O
Príncipe Regente defenderiam interesses comuns.
Manter a
monarquia e a escravidão era interesse dos portugueses e da elite brasileira.
Orientado por José Bonifácio O Príncipe proclama a independência . Há conflitos
no nordeste.
2.O primeiro
a reconhecer a independência foii os EUA –América para os americanos – a
América não podia ser colônia de outros países. O apoio inglês se deu por
favorecimento no comércio.
Fim do
trafico de escravos – segundo reinado – 1850 – interesse nos novos consumidores
de mercadorias inglesas.
Os tratados
para o fim da escravidão se deram em troca do reconhecimento da independência
1831 – lei
antitráfico (para inglês ver), sem fiscalização.
Os
nacionalistas não aceitavam os ingleses se envolvendo em nossas questões
internas.
1850 – Lei
Eusébio de Queiroz
Italianos
chegam para substituir a mão de obra escrava.
3.Formação
do Estado Imperial - a independência
não significou o fim do regime monárquico.
O Brasil
manteve a escravidão, a monarquia e a base agrária. A manutenção da escravidão
é um dos fatores de desgaste que põe fim ao Império em 1889.
A
Constituição foi liberal só no papel pois criou Tb o poder moderador onde o
imperador era soberano sobre os demais poderes. Até as determinações de Roma
passam pela mão do Imperador, que definia os cargos eclesiásticos.
Os
interesses regionais se sobrepunham aos nacionais. O descontentamento era
evidente sobretudo no nordeste. A estrutura econômica era latifúndio
agroexportador.
Ignorando
protestos populares, D.Pedro rege com braço forte.
1824 –
Confederação do Equador – Pernambuco, Ceara, RGNorte, Paraíba, unem-se para
separar-se do Brasil. Forças imperiais age com violência e desarticula os
revoltosos.
Cisplatina –
conflito com províncias do Rio do Prata Argentina pela disputa de terra que
sempre foi motivo de conflito entre Portugal e Espanha. Surgiu a República
Oriental do Uruguai. O custo deste conflito debilitou nossa economia.
Cobrava-se cada vez mais impostos.
4 . Nosso regime não dava garantias de liberdade
individual nem coletiva. Finalizada a ruptura entre Brasile Portugal o reconhecimento Portugues só se deu
em 1825, o reconhecimento custou 2 milhões de libras, pagas pela Inglaterra.
1831 – sem
habilidade para lidar com as crises o imperador abdica do trono.
Criação do
IHGB - criar identidade nacional.
5 – Ao
romper os laços com Portugal, era preciso buscar novos parceiros econômicos.
Havia grande interesse americano por traz do reconhecimento da independência
pois nos venderiam mercadorias industrializadas por preço alto e comprariam
matérias primas por preço menor.
Os primeiros
anos pos independência foram de instabilidade política e econômica.
- não houve
interesse pela industrialização;
- não houve
diversificação de produção de produtos;
-decadência
do açúcar
As financias
do Império não eram sólidas, o dinheiro arrecadado não eram suficientes,
obrigando a captação de empréstimos com juros altos. O conflito Ciplastino
agravou a crise.
Desde o
Tratado de Tordesilhas que há disputa pelo território. A posse era de Portugal,
mas foi colonizado pela Espanha. Argentina apoiou a libetação Ciplastina na
esperança de anexa-la a sua região. A população brasileira era contra pela
fragilidade econômica. Os ingleses mediaram o acordo. A crise foi a gota dágua
e ganhou força da imprensa que Fez forte oposição ao Imperador.
6. Divisão
da Monarquia em 3 grupos:
Caramurus
– elites das províncias periféricas;
Moderadores
– elites influentes – grandes proprietários – discordavam da autonomia dos
governos provinciais
Exaltados
– líderes provinciais + radicais – críticos da monarquia.
Regência
Trina 1831 até 1835
Ato
adicional 1834 – defendia a monarquia unificada com juiz de paz
Feijó
renuncia em 1837, Araujo Lima assume em 1838
Ato
adicional 1840- regresso conservador –
restringe a autoridade do juiz de paz,
estabelece o bipartidarismo, e fortalece
a figura do delegado nomeado pelo ministro da justiça. Limita a guarda nacional
e fortalece o exército.
Os
progressistas defendem a maioridade do Príncipe Pedro
Revoltas:
Cabanagem –
Grão Para (Pará e Amazonas) – movimento de resistência a emancipação política
do Brasil – elite de comerciantes portugueses temiam perder seus privilégios
com o fim do período colonial. Desmonte em 1823
1835 –
Farropilha – Sul do Brasil – liberais exaltados – pecuária e produtos voltados
ao mercado interno sem apoio do Estado
1835 –
Revolta dos Malês – Salvador – africanos muçulmanos – fim religioso e político
1937 –
Sabinada – médico Francisco Sabino – classe média – pretendiam proclamar
república até a maioridade do Imperador.
1938 –
Balaiada -Maranhão - cabanos (conservadores) x bem te vis
(liberais) até 1841
O desejo de
autonomia e os princípios federativos foram o desejo comum das revoltas. Só foi
controlado após o golpe da maioridade do Imperador.
Crises
internas e revoltas obrigaram a antecipar a maioridade do Príncipe.
1841 –
Coroação de D.Pedro II – Inicio segundo reinado
Leis
abolicionistas
A Lei áurea
libertou mas, não promoveu a inserção social dos escravos.
A igreja
estimulava o sacramento matrimonial entre os escravos para manter a paz nas
senzalas.
Na década de
80 surge a corrente de valorização cultural negra para formação da identidade
nacional
1831 – Lei
para inglês ver
1871 – Lei
do ventre livre – filho de escravos seriam libertos
1885 – Lei
Saraiva –Cotegipe – extinção gradual do elemento servil
1888 – Lei Aurea
– não garante melhores condições de vida aos escravos
O fim da
escravidão abalou a sustentação da monarquia
Fim do
Império
Capitalismo
e sociedade escravista
Romantismo –
aspecto de afirmação da nacionalidade brasileira – Nativismo
A percepção
europeia era o mito do “bom selvagem”.
Indio preguiçoso e indolente
A economia
era sustentada pelo café e trabalho escravo. O desgaste do solo foi inevitável
No oeste
paulista desenvolveu-se a tecnologia de máquinas com mão de obra imigrante com
capital estrangeiro e transporte de trem. Os cafeicultores paulistas eram
burgueses com acúmulo de capital. SP torna-se + rica, arrecadava mais em
tributos para a coroa. A centralização do Império não agradava mais a elite que
passou a ver no federalismo a forma da autonomia. Cresciam os movimentos
abolicionistas
1870 –
Manifesto Republicano
Evolucionistas
– caberia as elites garantir as mudanças;
Revolucionários
– através da revolução popular
1873 –
Partido republicano paulista – fazendeiros – ideias republicanas com apoio de
outras cidades e imprensa.
1870 –
Conflito com o Papa – passou-se a defender a separação entre Estado e Igreja
Baixa no
exército e baixos salários e com pouco prestígio social, começaram a participar
da política e criticar o Império.
Proclamação
da República – Golpe de Estado – aliança entre republicanos e militares com o
regime. Escravos libertos e imperador autoritário não se encaixava no novo
quadro do sec. XIX
A ameaça de
uma nova configuração da guarda nacional foi a motivação para que Marechal
Deodoro da Fonseca invadisse o Ministério da Guerra em 15/11/1889.
A República
é consequência de um governo que perdeu a sustentação política e apoio militar.
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