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quinta-feira, 3 de agosto de 2017

120 Pegadinhas em Língua Portuguesa -  parte 2



Pegadinha 6

Confesso que me simpatizei com ela.

O verbo simpatizar, como também seu antônimo antipatizar não são empregados com pronomes.
Portanto, escreve-se correto, grafando-se assim:

Confesso que simpatizei com ela.

Abaixo, seguem outros exemplos de frases corretamente escritas:

Você simpatizou com a moça, mas ela antipatizou com você.

Antipatizo com políticos em geral.

Simpatizamos com a nova professora.

Eles antipatizam conosco.


Pegadinha 7

Começou nevar hoje cedo em Urubici.

Certas notícias são dadas de modo negligente, sem nenhuma preocupação com as regras do
idioma. O verbo começar forma locução com outro verbo, no infinitivo, por intermédio da
preposição a. Exemplos:

Nice começou a chorar.

Naquela hora, Eliane começou a rir.

Começou a chover.

Eis a frase do topo corretamente escrita:

Começou a nevar hoje cedo em Urubici.


Pegadinha 8

Vou mostrar-lhe meu caderno, mas não repare a desorganização.

O verbo reparar assume dois significados. O que irá determiná-los é a presença ou não da preposição em. Veja, a seguir:
Com a preposição em significa notar, observar: Repare nos exemplos que damos nesta lição de gramática.
Entre, mas não repare na bagunça.

Posso escrever, porém não reparem em meus erros de português.

Sem a preposição em, significa consertar, indenizar: O técnico reparou o computador que estava avariado.

A empresa reparou os danos causados.

O juiz condenou o prefeito a reparar os prejuízos sofridos pelos camelôs.

O mecânico reparará o motor do carro.

Então escreve-se corretamente a frase original da seguinte maneira:

Vou mostrar-lhe meu caderno, mas não repare na desorganização.


Pegadinha 9

Residente à Rua Joana Sartóri.

As palavras residente, morador, situado e sua forma reduzida sito não admitem a preposição a
para ligar-se ao respectivo logradouro, mas, sim, a preposição locativa em. Não se diz, por exemplo, que um imóvel está situado a Campinas, porém em Campinas.
Veja os exemplos que seguem: 

O escritório, sito na Rua Filisbina, recebe seus clientes de segunda a sexta-feira. 

O prédio está situado na Avenida Duque de Caxias. 

Márcio, morador na Travessa Cotia, prestou depoimento ontem. Resido na Alameda Tabajara.

A frase do topo escrita corretamente fica assim:

Residente na Rua Joana Sartóri.


Pegadinha 10

Costuma se fazer bons negócios nesta feira.

O verbo concorda com o seu sujeito, na voz passiva. Observe que temos dois verbos, um auxiliar e outro, principal.
Veja outros exemplos de uso da voz passiva em situações semelhantes:

Não se podem prever essas situações. (Não podem ser previstas essas situações.) 

Devem-se devolver os crachás ao

final do evento. (Devem ser devolvidos os crachás ao final do evento.)

A frase inicial estaria corretamente escrita da seguinte maneira:

Costumam se fazer bons negócios nesta feira.



Fonte: http://www.tudosobreconcursos.com/materiais/portugues/120-pegadinhas-em-lingua-portuguesa








120 Pegadinhas em Língua Portuguesa -  parte 1


Pegadinha 1

Ela quer se aparecer.

Termo muito usado e completamente errado. Certos verbos são essencialmente pronominais como suicidar-se, por exemplo. Outros, porém, jamais podem ser usados com pronomes, como os verbos da dica anterior, simpatizar ou antipatizar.
Trazemos um desses verbos que jamais são usados com pronome, que é o verbo aparecer. Esse é um típico verbo intransitivo. Não admite voz reflexiva, objetos de espécie alguma. Não se pode aparecer ninguém e, também, aparecer a si mesmo. Escreve-se corretamente, assim:

Ela quer aparecer.
Pegadinha 2

São os banqueiros que acabam lucrando.

Neste tópico a expressão é que não é genuinamente um verbo. Trata-se simplesmente de uma locução de realce, que a usamos, evidentemente, para dar destaque à ideia expressa na frase.
Por tratar-se de um mero adorno frasal, essa locução é totalmente dispensável sem prejuízo para o sentido da oração. Exemplo: É os banqueiros que acabam lucrando. = Os banqueiros acabam lucrando. (A igualdade é de significação, é lógico.)
Mais exemplos:
Só nós dois é que sabemos o quanto nos queremos bem. (Letra de canção portuguesa.) Seria ridículo dizer: Só nós dois somos que sabemos o quanto nos queremos bem. A frase original pode ser escrita, sem nenhum prejuízo para a sua significação: Só nós dois sabemos o quanto nos queremos bem.
É eles que representarão o presidente. Essa frase está correta. Estaria incorreta se fosse escrita assim: São eles que representarão o presidente. Se eliminarmos do contexto a expressão de realce é que, veremos que o sentido é o mesmo: Eles representarão o presidente.
Muito cuidado! Nas questões de português, sobre concordância verbal, as organizadoras de vestibulares e concursos públicos costumam usar, de vez em quando, frases desse tipo, induzindo o vestibulando ou concursando a considerá-las incorretas.
Concluindo, indicamos como escrita correta da frase do topo a seguinte construção:

É os banqueiros que acabam lucrando. 
ou
Os banqueiros é que acabam lucrando.

Lembrar: é que – é uma locução de realce.

Pegadinha 3

Inglaterra confirma invasão ao Iraque.

Jamais poderá ocorrer invasão a lugar algum. Porém, o que é possível acontecer é invasão de algum lugar. Escreve-se com correção, assim:

Inglaterra confirma invasão do Iraque.

Veja, a seguir, outros exemplos corretamente escritos: 

Invasão de privacidade.

Invasão de domicílio.

A invasão do estádio pela polícia deu-se às 20 horas de ontem.

Pegadinha 4

O acidente aconteceu porque o motorista dormiu no volante.

Para que alguém consiga dormir no volante, é necessário que este seja, no mínimo, do tamanho de uma cama. Convenhamos, volantes desse tamanho ainda não foram fabricados. Então, melhor seria dormir no banco do automóvel ou, mais adequadamente, em uma cama com mais conforto. Quem dorme bem, dorme em algum lugar. Já "dormir próximo" ou "junto" significa dormir a (preposição) com o respectivo artigo (o ou a). O correto seria escrever:

O acidente aconteceu porque o motorista dormiu ao volante.

A seguir, outros exemplos de frases corretamente grafadas:

A moça dormiu ao computador.

O marinheiro dormiu ao timão.

Romeu dormia à janela de Julieta.

Pegadinha 5

Marcos é um parasita da mulher.

Parasita, com a final, é denominação exclusiva de certas plantas. Para pessoas e animais, usa-se parasito. O correto seria escrever:

Marcos é um parasito da mulher.

Eis outros exemplos de frases corretamente grafadas:

Raquel age como um parasito da mãe.

Há sujeitos que são autênticos parasitos da sociedade.

A pulga é um parasito, como também o é o carrapato.

Precisamos exterminar as parasitas que estão nessa árvore.

As parasitas debilitaram nosso pomar.


Fonte: http://www.tudosobreconcursos.com/materiais/portugues/120-pegadinhas-em-lingua-portuguesa












quarta-feira, 2 de agosto de 2017

Relatório: o que, porque e como
Novo texto administrativo. A diferença deste texto é que ele existe fora do serviço público e perpassa vários níveis hierárqui­cos. Mais cedo ou mais tarde, a solicitação de um relatório chegará a você. E, para saber como fazer, consulte esta dica.
Relatório é um texto que conta o que aconteceu, porque, como, quando, e indica para que tudo se deu. Há relató­rios de parto, de pesquisa, de viagem, de estágio, de trabalho mensal, de vendas, de gastos... Em cada tipo e com cada finali­dade, há mais ou menos emoção. Amyr Klink relata suas viagens com emoção, ainda menos que uma mãe ao narrar o parto do filho. Já o controle interno do CNJ relata uma auditoria de maneira bem téc­nica, assim como um pesquisador deve ser o mais objetivo possível ao contar como fez suas pesquisas.
Qualquer que seja o tipo de relatório, uma característica comum é fundamental: precisão. Se não houver precisão de fatos, deixa de haver relatório. No CNJ, talvez todos façamos relatório. E, como deve ser: com correção gramatical.
A Associação Brasileira de Normas Técni­cas (ABNT) publicou, em agosto de 1989, a NBR 10719, que trata das “condições exigí­veis para a elaboração e a apresentação de relatórios técnico-científicos”.
Esse tipo de relatório (e muitos outros tam­bém) deve ter os elementos pré-textuais capa, folha de rosto, prefácio, resumo, lista de siglas, lista de ilustrações e sumá­rio. Claro que nem sempre todos estarão presentes. Importante destacar que, no começo de uma publicação, qualquer que seja, não se usa “índice”; o certo é “sumá­rio”, para indicar a paginação.
O texto propriamente dito abrange intro­dução, metodologia, procedimentos expe­rimentais, conclusão e recomendações. É a resposta ao como, porque e o que de uma vez só. As conclusões/recomen­dações devem ser feitas com clareza e ordem a partir das deduções dos expe­rimentos.
A terceira parte do relatório abrange agradecimentos, referências bibliográfi­cas, glossário, índice, ficha de identifica­ção, ficha de terceiros e terceira e quarta capa. De novo, nem sempre todos, mas aqueles que forem necessários. Ficou dúvida quanto às referências bibliográ­ficas no padrão ABNT? Clique e veja a NBR 6023.
E, para terminar, um relatório escrito por um delegado de Brasília sobre um crime, descrito em versos:

Já era quase madrugada
Neste querido Riacho Fundo
Cidade muito amada
Que arranca elogios de todo mundo
O plantão estava tranquilo
Até que de longe se escuta um zunido
E todos passam a esperar
A chegada da Polícia Militar
Logo surge a viatura
Desce um policial fardado
Que sem nenhuma frescura
Traz preso um sujeito folgado
Procura pela Autoridade
Narra a ele a sua verdade
Que o prendeu sem piedade
Pois sem nenhuma autorização
Pelas ruas ermas todo tranquilão
Estava em uma motocicleta com restrição

A versão completa está disponível aqui.


Ata: o registro do imprescindível

A ata é um ato oficial administrativo que consiste no registro sucinto, escrito, das decisões e dos acontecimentos havidos em reunião, congresso, mesa-redonda etc. O texto é escrito seguidamente, sem rasu­ras, entrelinhas ou entradas de parágrafos. Não pode haver espaços em branco; nume­rais são escritos por extenso; são evitadas abreviaturas.
O texto da ata é composto por seis partes sequenciadas segundo o fluxo da informa­ção, sem numeração:
1) dia, mês, ano e hora da reunião;
2) local da reunião;
3) nome das pessoas presentes seguido dos respectivos cargos;
4) ordem do dia;
5) fecho (que começa com “Nada mais havendo a tratar”, por exemplo);
6) assinaturas do presidente, do secretá­rio e de alguns participantes da reu­nião.

E se você escrever algo errado na ata? Se perceber o erro imediatamente, risque-o e escreva a seguir “digo”, entre vírgulas, e a forma correta. Se perceber só no final, escreva “Em tempo” e faça a indicação do erro e do conserto, com a respectiva linha do texto em que o erro ocorreu.
Instrução Normativa: organizando a rotina

Você sabe quais são os requisitos para ter direito a férias? Ou para receber ajuda de custo? Ou ainda como os servidores podem participar de educação corpora­tiva? Interessa saber sobre o Adicional de Qualificação?
A resposta a todas essas perguntas está aqui, no portal do CNJ: as instruções nor­mativas do CNJ, tanto as que estão em vigência quando as que já foram revo­gadas.
Como se define instrução normativa? É um documento de organização e ordenamento administrativo interno cujo objetivo é esta­belecer diretrizes, normatizar métodos e procedimentos e regulamentar matéria específica já disciplinada. No CNJ, é expe­dida pelo presidente ou pelo secretário­-geral ou pelo diretor-geral.

Quanto à forma, tem identificação, ementa, preâmbulo, o texto propriamente dito e assinatura, sendo muito parecida com a Resolução e a Portaria. 

terça-feira, 1 de agosto de 2017

Portaria e Resolução
Vamos tratar de dois expe­dientes da redação oficial que podem mudar as coisas, as pessoas, o modus operandi.
A portaria, no CNJ, é um ato emanando pelo presidente, pelo corregedor, pelo secretário-geral ou pelo diretor-geral des­tinado a instruir assuntos concernentes à administração (admissão, exoneração, elogio, punição etc.). Importante obser­var o uso correto de negrito, caixa alta e espaçamento e a diagramação do texto. A numeração das portarias é contínua por ano e independe do emissor; recomeça, portanto, a cada ano. Assim, há a por­taria n. 1 da Secretaria-Geral, a n. 1 da Diretoria-Geral e a n. 1 da Corregedoria. Como a numeração se reinicia, não há vírgulas entre o número da portaria e a respectiva data, no campo Identificação do Documento.
A resolução, no CNJ, é o ato normativo de competência do Plenário editado com a finalidade de estabelecer normas gerais no âmbito do Poder Judiciário, sendo dotada de caráter vinculante e geral. No portal do CNJ, no menu Atos Normativos, é possível pesquisar as resoluções ema­nadas pelo CNJ. Também é importante observar o uso correto de negrito, caixa alta e espaçamento e a diagramação do texto. A numeração das resoluções é contínua e nunca se reinicia, por isso há vírgula entre o número da resolução e a sua data, no campo Identificação do Docu­mento. Sempre quem assina a resolução é o presidente do CNJ.

Uma semana fantástica!
Pronomes de tratamento

Ao escrever um ofício, em pelo menos dois espaços – destinatário e vocativo –, é neces­sário usar os pronomes de tratamento, assunto da semana.
O uso de pronomes de tratamento parece remontar ao começo da língua portu­guesa, quando reis e rainhas, imperado­res e duques abundavam. Para cada um deles, há um pronome específico, como “vossa majestade, vossa alteza”. E também ao tempo em que apenas uma hierarquia religiosa era reconhecida, com seu “vossa reverendíssima, vossa eminência e vossa santidade”, usados, respectivamente, para sacerdotes, cardeais e papas.
Nas primeiras gramáticas do século XVI, foi feita a distinção de emprego entre “tu” e “vós” e começou o uso de termos espe­cíficos para designar ocupantes de cargos públicos, ao se fazer referência não à pes­soa, mas a alguma qualidade dela. Mais detalhes você lê aqui e aqui.
Então, em respeito à tradição, segundo o Manual de Redação da Presidência da República, usa-se:

Vossa Excelência, para as seguintes autoridades:

a) do Poder Executivo: Presidente da República; Vice-Presidente da Repú­blica; Ministros de Estado; Governa­dores e Vice-Governadores de Estado
e do Distrito Federal; Oficiais-Gene­rais das Forças Armadas; Embaixado­res; Secretários-Executivos de Minis­térios e demais ocupantes de cargos de natureza especial; Secretários de Estado dos Governos Estaduais; e Prefeitos Municipais.
b) do Poder Legislativo: Deputados Federais e Senadores; Ministros do Tribunal de Contas da União; Depu­tados Estaduais e Distritais; Con­selheiros dos Tribunais de Contas Estaduais; e Presidentes das Câma­ras Legislativas Municipais.
c) do Poder Judiciário: Ministros dos Tribunais Superiores; Membros de Tribunais; Juízes; e Auditores da Jus­tiça Militar.

O vocativo a ser empregado em comu­nicações dirigidas aos Chefes de Poder é Excelentíssimo Senhor, seguido do cargo respectivo:

·         Excelentíssimo Senhor Presidente da República,
·         Excelentíssimo Senhor Presidente do Congresso Nacional,
·         Excelentíssimo Senhor Presidente do Supremo Tribunal Federal.
·      As demais autoridades serão tratadas com o vocativo Senhor, seguido do cargo respectivo:
·         Senhor Senador,
·         Senhor Juiz,
·         Senhor Ministro,
·         Senhor Governador

Em comunicações oficiais, está abolido o uso do tratamento digníssimo (DD), às autoridades arroladas na lista anterior. A dignidade é pressuposto para que se ocupe qualquer cargo público, sendo desnecessária sua repetida evocação.

“Vossa Senhoria” é empregado para as demais autoridades e para particulares.
O vocativo adequado é:
Senhor Fulano de Tal,
(...)
Não cabe o tratamento “Ilustríssimo”. Basta “Senhor”.

Acrescente-se que “doutor” não é forma de tratamento, e sim título acadêmico. Evite usá-lo indiscriminadamente. Como regra geral, empregue-o apenas em comunicações dirigidas a pessoas que tenham tal grau por terem con­cluído curso universitário de douto­rado. É costume designar por doutor os bacharéis, especialmente os bacharéis em Direito e em Medicina. Nos demais casos, o tratamento Senhor confere a desejada formalidade às comunicações.
No fecho, para autoridades superiores, inclusive o Presidente da República, deve-se usar “Respeitosamente,” e para autoridades de mesma hierarquia ou de hierarquia inferior, “Atenciosamente,”.


Uma semana bem tratada!

segunda-feira, 31 de julho de 2017

Redação oficial: para quê?
 

O foco volta-se para a redação oficial e, especificamente, para o ofício.
A redação oficial no Executivo segue o Manual de Redação da Presidência da República, publicado em 1991. Com base nele, órgãos do Judiciário, como o CNJ, escreveram os próprios manuais, especí­ficos às realidades internas.
A redação oficial é o modo pelo qual o poder público redige atos normativos e comunicações. É a tentativa de deixar iguais o documento produzido em Brasília e o escrito em Caçapava, por exemplo. As normas buscam a efetividade do texto e, com base em princípios constitucionais, devem estar presentes: impessoalidade, formalidade, clareza, concisão, uso da língua culta e uniformidade. Vamos deta­lhar cada um:
                Impessoalidade: sempre é a institui­ção que emite a mensagem, mesmo que esta seja assinada por alguém específico, assim como o destinatário é qualquer cidadão ou outra insti­tuição. O texto deve estar isento da interferência subjetiva de quem o escreveu.
                Formalidade: faz referência não só à padronização de tipo e corpo de letra, espaçamento e entrelinhamento, mas também à polidez e à civilidade no trato com o destinatário. A padroniza­ção determina os detalhes da diagra­mação do texto, mantendo-se a unifor­midade visual.
                Clareza: é a qualidade do texto que pos­sibilita a imediata compreensão pelo leitor e depende do uso do padrão culto da língua portuguesa, da formalidade e da padronização e da concisão.
                Concisão: é a característica do texto que transmite o máximo de informa­ção com o mínimo de palavras. Assim, prolixidade deve ser evitada e substi­tuições de palavras e expressões são bem-vindas.
                Uso da norma culta: cabe, na redação de textos oficiais, a aplicação de todas as regras determinadas pela gramática normativa. Não há espaço para varia­ção linguística.
                Uniformidade: busca que todos os tex­tos emitidos pelo CNJ apliquem exata­mente da mesma forma as regras da formalidade.
Talvez o expediente administrativo mais comum no dia a dia de várias seções do CNJ seja o ofício. Sempre destinado a órgãos externos e a particulares, é o expediente apto a tratar de assunto de ordem administrativa ou predominan­temente oficial. À exceção do fecho, todos os parágrafos são numerados. Recebe um número de controle asso­ciado ao emissor: Ofício n. XXX/SCS. A data é escrita por extenso: Brasília, 13 de janeiro de 2014. O destinatário é identificado pelo respectivo pronome de tratamento, nome em letras maiús­culas e pelo cargo ou função, a que se segue o nome do órgão a que pertence. O assunto faz referência ao que motivou o ofício. O vocativo invoca o destinatá­rio, com o uso do tratamento adequado a ele. O fecho saúda o destinatário e a assinatura é acompanhada pelo nome do cargo do remetente.
O texto do ofício deve obedecer aos princí­pios da redação oficial e ter começo, meio e fim. O assunto que motiva o ofício é expli­citado no primeiro parágrafo e os detalha­mentos vêm a seguir, com cada ideia em um parágrafo distinto.

Uma boa semana! J
Redação Oficial: ofícios e memorandos


Padrão de expedientes
Há três tipos de expedientes que se dife­renciam mais pela finalidade que pela forma: o ofício, o aviso e o memorando.
Para uniformizá-los, pode-se adotar uma diagramação única que siga o padrão ofício.
Ofício e Aviso
Definição/finalidade
Aviso e ofício são modalidades de comu­nicação oficial praticamente idênticas. A única diferença entre eles é a de que o aviso é expedido exclusivamente por Ministros de Estado, para autoridades de mesma hierarquia, ao passo que o ofício é expedido para e pelas demais autoridades. Ambos têm como finalidade o tratamento de assuntos oficiais pelos órgãos da Admi­nistração Pública entre si e, no caso do ofí­cio, também com particulares.
Forma
Quanto a sua forma, aviso e ofício seguem o modelo do padrão ofício, com acréscimo do vocativo, que invoca o destinatário.
Memorando
Diferença entre o memorando e os demais (ofício/aviso)
O destinatário do memorando deve ser mencionado pelo cargo que ocupa, ao passo que o remetente/destinatário do ofício e do aviso deve ser, respec­tivamente, diretamente de Ministros de Estado para e pelas autoridades de mesma hierarquia.
Definição/finalidade

O memorando é a modalidade de comuni­cação entre unidades administrativas de um mesmo órgão, que podem estar hierar­quicamente em mesmo nível ou em níveis diferentes. É uma forma de comunicação eminentemente interna.

quinta-feira, 27 de julho de 2017

DICAS DE PORTUGUÊS 


Redação Oficial 1 

A redação de atos oficiais precisa ser exercida por meio de regras que disciplinam toda a atuação pública, que deve caracterizar-se pela impessoalidade, clareza, concisão, formalidade e uniformidade, de forma que se permita uma única interpretação.

Pronomes de tratamento e concordância

Os pronomes de tratamento estão entre os pronomes pessoais e são usados em situações formais. Eles vêm sempre antecedidos de “sua” ou “vossa” e levam o verbo para a terceira pessoa, assim como os pronomes possessivos:

Ex.: No momento oportuno, Vossa Excelência revelará seu voto.

Há de se considerar a concordância dos pronomes de tratamento. Embora se refiram à pessoa com quem se fala, os pronomes de tratamento levam a concordância para a terceira pessoa.

Cuidado:
»» Quando se refere à pessoa de quem se fala, emprega-se a forma “sua”.
Ex.: Mesmo não estando presente à reunião, queria pedir a Sua Excelência, o ministro da justiça, um voto de confiança.
»» Quando se refere à pessoa com quem se fala, emprega-se a forma “vossa”. Ex.: Vossa Excelência, Sr. Ministro, já concluiu seu voto?
»» Evite-se, apesar de correto gramaticalmente, substituir os pronomes de tratamento pelas formas “seu, sua, lhe, o”, principalmente em relação a “Vossa
Excelência, Vossa Eminência” e tantos de alta cerimônia.
»» Recomenda-se não se abreviarem os pronomes de tratamento em comunicações dirigidas a altas autoridades dos poderes da República e eclesiásticas.

Emprego dos pronomes de tratamento

Usa-se “Vossa Excelência” para as seguintes autoridades:

»» Presidente e Vice-presidente da República, Ministros de Estado, Ministros do Tribunal de Contas da União; Ministros dos tribunais superiores; Membros dos tribunais; Juízes; Governadores e Vice‑-Governadores de Estado e do DF; Embaixadores; Deputados Federais e Senadores; Deputados estaduais e distritais, Conselheiros dos Tribunais de Contas estaduais, Oficiais-Generais das Forças Armadas; Secretários-Executivos de Ministérios e demais ocupantes de cargos de natureza especial; Secretários de Estado dos Governos estaduais; Prefeitos municipais, presidentes das Câmaras Legislativas municipais e auditores da Justiça Militar.

“Vossa Senhoria” é o tratamento que deve ser empregado para as demais autoridades e para particulares.
Endereçamento no envelope

»» No envelope, o endereçamento das comunicações dirigidas às autoridades tratadas por “Vossa Excelência”, terá a seguinte forma:

A Sua Excelência o
Senhor
Fulano de Tal
Ministro de Estado da Justiça
70064-900
Brasília/DF

Para as demais autoridades e particulares, o endereçamento correto é:

Ao Senhor
Fulano de Tal
Condomínio ABC, conj x, casa 0
70000-000
Brasília/DF

Em comunicações oficiais, está abo­lido o uso do tratamento digníssimo (DD) às autoridades arroladas na lista anterior.



Fonte: http://www.cnj.jus.br/files/conteudo/destaques/arquivo/2015/07/e33296cedf0b88d531ca5e452077c397.pdf

terça-feira, 25 de julho de 2017

NORMAS APA

Citação
O método empregado pelas Normas APA é autor-data, isto é, o sobrenome do autor e o ano de publicação. O texto deve ser documentado citando o autor e a data de publicação dos trabalhos pesquisados e consultados. Todos os autores citados no texto, e apenas eles, devem estar presentes nas referências com as informações completas. Este procedimento é obrigatório.

Referências
A lista de referências completa deve ser apresentada no final do texto e por ordem alfabética pelo sobrenome do primeiro autor.

1 Orientações sobre Citações e Referências
Autores
Um autor O sobrenome do autor deverá ser escrito com a primeira letra em maiúsculo e o restante em minúsculo, independente de estarem fora ou dentro dos parênteses:
No texto (Giddens, 1978). Giddens (1978).
Nas referências Giddens, A. (1978). Novas regras do método sociológico. Rio de Janeiro: Zahar.
Dois autores
Quando um trabalho tem dois autores, citar os sobrenomes seguidos da data de publicação toda vez que a referência ocorrer no texto.
No texto Moody e White (2003). (Moody & White, 2003)
Nas referências Moody, J., & White, D. R. (2003) Structural cohesion and embeddedness: a hierarchical concept of social groups. American Sociological Review, 68(1), 103-127.
Três a cinco autores
Quando um trabalho tem três, quatro ou cinco autores, acrescentar todos os sobrenomes na primeira citação seguida da data de publicação. Nas subseqüentes, incluir apenas o sobrenome do primeiro autor seguido de et al. e
da data de publicação.
No texto 1ª citação
Alves Filho, Cerra, Maia, Sacomano Neto e Bonadio (2004)
(Alves Filho, Cerra, Maia, Sacomano Neto, & Bonadio, 2004)
Citações subseqüentes
Alves Filho et al. (2004) (Alves Filho et al., 2004)
Nas referências Alves Filho, A. G., Cerra, A. L., Maia, J. L., Sacomano Neto, M., & Bonadio, P. V. G. (2004). Pressupostos do gerenciamento da cadeia de suprimentos: evidências de estudos sobre a indústria automobilística. Gestão & Produção, 11(3), 275-288.
Exceção: Se duas referências com o mesmo ano ficarem idênticas quando abreviadas, cite os sobrenomes dos primeiros autores e de tantos autores quanto forem necessários para distinguir as duas referências, seguidos por vírgula e et al.
Exemplo 1ª citação
tanto Bradley, Ramirez e Sôo (1994) quanto Bradley, Sôo, Ramirez e Brown, (1994).
Citações subseqüentes
Bradley, Ramirez e Sôo (1994) e Bradley, Sôo et al. (1994).
Seis ou mais autores
Quando um trabalho tem seis ou mais autores, citar apenas o sobrenome do primeiro autor seguido de et al. e da data de publicação, e nas referências acrescentar todos os autores.
No texto
Alves Filho et al. (2001).
Nas referências
Alves Filho, A. G., Rachid, A., Nogueira, E., Donadone, J. C., Martins, M. F., Truzzi, O. M. S., Bento, P. E. G., Martins, R. A., & Vanalle, R. M. (2001). O consórcio modular e seus impactos na cadeia de suprimentos da fábrica de motores VW-São Carlos (Relatório Final, Projeto Temático, Processo FAPESP
97/13071-9). São Carlos, SP, Universidade Federal de São Carlos.
Exceção: Se duas referências com o mesmo ano ficarem idênticas quando abreviadas, cite os sobrenomes dos primeiros autores e de tantos autores quanto forem necessários para distinguir as duas referências, seguidos por vírgula e et al.
Exemplo 1ª citação
Tanto Kossylyn, Koenig, Barret, Cave, Tang and Gabrieli (1992) quanto Kossylyn, Koenig, Gabrieli, Tang, Marsolek and Daly (1992).
Citações subseqüentes
Kossylyn, Koenig, Barret et al. (1992) e Kossylyn, Koenig, Gabrieli et al. (1992)
Uso do ‘e’ - ‘&’ Q uando os autores estiverem entre parênteses, acrescentar ‘&’ antes do último autor.
No texto
(Moody & White, 2003).
(Charnes, Cooper, & Rodhers, 1978).
Quando os autores estiverem fora dos parênteses, acrescentar antes do último
autor ‘e’, quando o artigo estiver em português e ‘and’ quando o artigo estiver
em inglês.
Moody e White (2003) Charnes, Cooper and Rodhers (1978).
Nas referências
Moody, J., & White, D. R. (2003) Structural cohesion and embeddedness: a hierarchical concept of social groups. American Sociological Review, 68(1), 103-127. Charnes, A., Cooper, W., & Rodhers, E. (1978). Measuring the efficiency of decision marking units. European Journal of Operational Research. 2(6), 429-444.
Autor entidade C orporações, associações, órgão s governamentais, entre outros, deverá ser escrito por extenso na primeira citação e abreviado a partir de então.
No texto
1ª citação
Banco Central do Brasil [BACEN] (2003).
Citações subseqüentes
BACEN (2003). (BACEN, 2003)
Nas referências
Banco Central do Brasil. (2003). Anuário de crédito rural. Recuperado em 10 novembro, 2003, de http://www.bcb.gov.br/htms/CreditoRural/2001/rel53211.pdf
Exceção: Se o nome do autor for curto ou se a abreviatura não for facilmente reconhecida, escreva-o por extenso toda vez que ele aparecer no texto.
Autor editora: Quando o autor também é a Editora, colocar no lugar da editora a palavra ‘Autor’ quando o artigo estiver em português e ‘Author’ quando o artigo estiver em inglês.
No texto
Editora Abril (2002). (Editora Abril, 2002).
Nas referências
Editora Abril (2002). Revista Exame: melhores & maiores. São Paulo, SP: Autor.
Sem autor
Inclusive materiais legais, citar n o texto as primeiras palavras do título, ou o título inteiro se ele for curto, e o ano. Na lista de referências coloque o título na
posição do autor.
No texto
Lei n. 9.984 (2000).
Constituição (1988).
Nas referências
O título passa a ocupar a posição do autor
Lei n. 9.984, de 17 de julho de 2000 (2000). Dispõe sobre a criação da Agência
Nacional de Águas - ANA, entidade federal de implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos e de coordenação do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, e dá outras providências. Brasília. 2000.
Recuperado em 10 abril, 2007, de http://www.planalto.gov.br/ccivil/Leis/L9984.htm.
Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. (1998). Brasília. Recuperado em 10 abril 2007, de
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/Constituicao/Constitui%C3%A7ao.htm
Autor anônimo
Quando o autor de um trabalho é designado como Anônimo, cita r no texto a
palavra “Anônimo’ para artigo em português e ‘Anonymous’ para artigos em
inglês, seguida de vírgula e ano de publicação.
No texto
 Anônimo (1983). (Anônimo, 1983).
Nas referências
Anônimo (1983). Jovem Guarda. Vigu Especial, 5(56), 4-15.
Fonte secundária
Citação de um trabalho discutid o em fonte secundária, indicar o autor da obra original e o ano (se possível), logo após acrescentar ‘como citado em’ (artigo em português) e ‘as cited in’ (artigo em inglês), o autor, ano e página da obra utilizada para consulta. Na lista de referências indicar apenas os dados da obra secundária (material que foi utilizado como meio de consulta para a citação). No caso de citação direta é obrigatório a indicação da página.
No texto
Den Dulk et al. (1999 como citado em Rego & Souto, 2004, p. 32).
Nas referências
Rego, A., & Souto, S. (2004). Comprometimento organizacional em organizações autentizóticas: um estudo luso-brasileiro. Revista de Administração de Empresas, 44(3), 30-43.
Citações do mesmo autor no mesmo ano
Diversos documentos do mesmo autor, publicados num mesmo ano, devem ser identificados após o ano pelos sufixos a, b e c, sem espacejamento. Na lista de referências são ordenados alfabeticamente pelo título.
No texto
Pettigrew (1992a). Pettigrew (1992b). Pettigrew (1992a, 1992b).
Nas referências
Pettigrew, A. M. (1992a). On studying managerial elites. Strategic Management
Journal, 13(Special Issue), 163-182.
Pettigrew, A. M. (1992b). The character and significance of strategy process
research. Strategic Management Journal, 13(Special Issue), 5-16.
Autor com Jr., Filho, etc. no nome
Não incluir na citação sufixos como Jr., Filho, Neto, II, III etc. Na lista de referências incluí-los após o último nome abreviado. Acrescentar virgula antes do sufixo.
No texto
Manzoni (2002). Manzoni, 2002 (Manzoni, 2002).
Nas referências
Manzoni, R., Jr. (2002). 25 Melhores serviços de internet banking. Revista Business Standard, 13, 12-20.
Sobrenomes com artigos e proposições
Sobrenome de autores que contêm artigos e preposições de, do, dos, von, van, vu, la, etc., caso seja parte do sobrenome (Ex. DeNooy), trate o prefixo como parte do sobrenome e ordene na lista de referências pelo prefixo. Caso contrário (Exs. de Meyer, von Winterfeldt), desconsidere o prefixo e trate-o como parte do nome do meio.
No texto
DeNooy, 2003 Meyer (1993) Winterfeldt e Edwards (1986).
Nas referências
DeNooy, W. (2003). Fields and networks: correspondence analysis and social
network analysis in the framework of field theory. Poetics, 31(5-6), 305-327.
Meyer, A. de (1993). Management of an international network of industrial R&D
laboratories. R&D Managemen,t 23(2), 109-127.
Winterfeldt, D. von, & Edwards, W. (1986). Decision analysis and behavioral
research. Cambridge: Cambridge University Press.
Data de Publicação
Livros: Colocar o ano de publicação
No texto: Pozo (1999). (Pozo, 1999).
Nas referências: Pozo, J. (1999). Aprendizes e mestres: a nova cultura de da aprendizagem. Porto Alegre: Artmed.
Pôsteres, revistas mensais e boletins
Pôsteres apresentados em congressos, revistas mensais e boletins informativos, acrescentar o mês de publicação após o ano. Exemplo: (2007, janeiro) (2007, January)
Publicações semanais e diárias: Acrescentar o ano, mês e dia. Exemplo: (2006, março 25). (2006, March 25).
Aguardando publicação
Trabalhos aceitos para publicação, mas ainda não publicado, colocar no local da data a expressão no prelo para artigos em português e in press para artigos em inglês. Não indicar a data até que o trabalho tenha realmente sido publicado. Exemplo: (no prelo). (in press).
Não publicado
Deve ser utilizado o ano do copyright, este é o ano de produção do trabalho.
2 Casos Específicos de Citações e Referências
Citações
Páginas
No caso de citação direta usar “pp.” se a fonte é mais de uma página OU “p.” se a fonte é uma página. Exemplo: Giddens, 1989, p. 270 Giddens, 1989, pp. 270-271
Trabalho dentro do parênteses
Citação de dois ou mais trabalhos dentro dos mesmos parênteses, devem ser apresentados na mesma ordem que aparecem na lista de referências: Organizar dois ou mais trabalhos do(s) mesmos autor(es) na ordem (crescente) por ano de publicação. Exemplo: (Edeline & Weinberger, 1991, 1993)
Organizar dois ou mais trabalhos do(s) mesmos autor(es) na ordem (crescente) por ano de publicação. As citações em produção (in press) devem ser colocadas por último. Exemplo: (Edeline & Weinberger, 1991, 1993, in press);
Citações de diversos autores no mesmo parênteses devem ser organizados em ordem alfabética pelo sobrenome do primeiro autor.
Separar as citações por ponto e vírgula. Exemplo: (Balda, 1980; Kamil, 1988; Pepperberg & Funk, 1990).
Comunicações pessoais
Citação de comunicações pessoais (cartas, memorandos, comunicações eletrônicas [correio eletrônico, grupos de discusão, mensagens de quadros de
avisos eletrônicos], conversas telefônicas e assemelhados). Como elas não fornecem dados recuperáveis, não são incluídas na lista de referências. Citar as comunicações pessoais apenas no texto. Forneça as iniciais, o sobrenome do comunicador e uma data o mais exata possível. Exemplo: J. I. P. Costa (2005).
Citações em notas
Quando o autor não foi em momento algum citado no corpo do texto, e estiver
presente nas notas, acrescentar todas as informações da referência apenas no
corpo da nota.
Autores com o mesmo sobrenome
Citação de diversos autores com o mesmo sobrenome, deve ser incluída as iniciais do primeiro autor em todas as citações do texto, mesmo que o ano de publicação seja diferente. Exemplo: R. O. Luce (1959) e P. A. Luce (1986) também colocam que ... J. M. Goldberg e Neff (1961) e M. R. Goldberg e Wurtz (1972) estudaram ...
Referências
Autores
Na lista de referência todos os autores devem ser incluídos, independente de
seu número.
Uso da vírgula para separar os sobrenomes dos autores, utiliza-se vírgula.
Apresentação do ano
O ano apresenta-se entre parênteses logo após o(s) autor(es) seguido de ponto final. Ex. Oliveira, M. (2007).
Títulos de livros, artigos e trabalhos acadêmicos
Utilizar a inicial maiúscula apenas na primeira palavra, com exceção de nomes
próprios, nomes comerciais e universitários.
Recurso tipográfico
O recurso tipográfico utilizado para destacar o título da publicação deverá ser
em itálico.
Páginas
 As páginas na lista de referências devem ser apresentadas das seguintes formas: ‘p.’ para a indicação de uma página e ‘pp.’ para indicação acima de duas páginas.
Informações adicionais
Indicar logo após o título e entre parênteses, informações adicionais fornecidas
na publicação para a identificação e acesso (edição, número de relatório, número de volume, número de Work Paper etc.). Não use ponto entre o título e o parênteses.
Caso a publicação possua uma descrição que seja de suma importância na identificação e acesso além das apresentadas entre parênteses, inclua-a entre
colchetes. Exemplo: [tradução inglesa] [folheto] [filme]
Edições
 A primeira edição não precisa ser mencionada, apenas se faz necessário a partir da segunda. As edições devem ser apresentadas entre parênteses com sua simbologia colocada ao lado do nº. e não sobrescrito. Artigos em português (2ª ed.), e artigos em inglês (2nd ed.).
Período de publicação
Os meses devem ser indicados de forma extensa, no idioma original da publicação. A escrita dos meses e ou estações do ano, em português deverá ser por extenso em minúsculo (janeiro), e em inglês deverá ser por extenso em
maiúsculo (January).
Números
Número em algarismo romano que não pertençam a títulos deverão ser substituídos por números ordinais.
Abreviaturas referenciais
Uso de pontos em abreviaturas referenciais (Vol. 1, 2nd ed., p. 6).
Organização da lista de referências
Trabalhos do mesmo autor por ano de publicação, o mais antigo primeiro.
Exemplo: Porter, M. (1986) Porter, M. (1989)
Trabalhos de um autor precedem trabalhos de autores múltiplos que iniciam pelo mesmo sobrenome. Exemplo: Jensen, M. C. (1986). Jensen, M. C., & Meckling, W. (1976).
Trabalhos do mesmo primeiro autor com diferentes segundo e terceiros autores, devem ser colocados por ordem alfabética pelo sobrenome do segundo autor. Exemplo: Lambert, D. M. (1992).
Lambert, D. M., & Harrington, T. C. (1989).
Lambert, D. M., Stock, J. R., & Ellram, L. M. (1998).
Trabalhos de diversos autores com o mesmo sobrenome devem ser ordenados alfabeticamente pela primeira inicial. Exemplo: Thursby, J. G., & Thursby, M. C. (2000).
Thursby, M., Jensen, R., & Thursby, J. (1991).
3 Modelos de Referências
Livros
Obra completa
Caso a cidade onde se localiza a Editora não seja uma cidade conhecida, acrescente o Estado ou País (usar abreviaturas para o Estado). Coloque dois pontos após a localização. Se duas ou mais localidades de publicação são apresentadas, indicar a localidade primeiramente listada no livro ou, caso especificado, a localização da matriz da editora.
Sobrenome, Nome abreviado. (ano de publicação). Título: subtítulo. Local de Publicação: Editora. Exemplo Toffler, A. (1994). O choque do futuro (5a ed.). Rio de Janeiro: Record.
Obras com informações adicionais
Informações adicionais importantes fornecidas na publicação para a identificação e acesso da obra (edição, número de relatório, volume, etc.), devem ser indicada entre parênteses logo após o título, e anteceder os números de páginas (Vol. 1, 2nd ed., p. 6). Não usar ponto entre o título e os parênteses. Sobrenome, Nome abreviado. (ano de publicação). Título: subtítulo (Vol., ed., pp.). Local de Publicação: Editora. Exemplo: Castells, M. (2002). O poder da identidade. A era da informação: economia, sociedade e cultura (Vol. 2, 3a ed.). São Paulo: Paz e Terra.
Obras com editores
Sobrenome, Nome abreviado. (Ed. OU Coord. OU Org.). (ano de publicação).
Título: subtítulo (Vol., ed., pp.). Local de Publicação: Editora. Exemplo: Ackroyd, S., & Fleetwood, S. (Eds.). (2000). Realist perspectives on management and organizations. London: Routledge.
Coleção
Sobrenome, Nome abreviado. (ano de publicação). Título: subtítulo (Vol., ed., pp.). (Coleção tal). Local de Publicação: Editora. Exemplo: ECR Brasil (1998). ECR Brasil visão geral: potencial de redução de custos e otimização de processos. (Coleção ECR Brasil). SãoPaulo: Associação ECR Brasil.
Capítulo ou artigo
Sobrenome, Nome abreviado. (ano de publicação). Título do capítulo. In Nome
abreviado. Sobrenome (Ed. OU Coord. OU Org.). Título: subtítulo (Vol., ed., pp.). Local de Publicação: Editora.
Watson, M. W. (1994). Vector autoregressions and cointegration. In R. F. Engle, & D. L. McFadden (Ed.). Handbook of Econometrics (Vol. 4, Chap. 47, pp. 2843-2915). Amsterdam: Elsevier.
Capítulo (livro editado)
Indicar as iniciais e o sobrenome de todos os editores precedido de In. No caso
de existir dois autores, coloque o ‘&’ entre os autores sem a vírgula. (para obras de referências volumosas com amplo conselho editorial, a identificação do editor chefe seguida de et al. é suficiente).
Sobrenome, Nome abreviado. (ano de publicação). Título do capítulo. In Nome
abreviado.
Sobrenome (Ed. OU Coord. OU Org.). Título: subtítulo. Local de Publicação: Editora. Exemplo: Tanguy, L. (1997). Competências e integração social na empresa. In F. Ropé & L. Tanguy (Orgs.). Saberes e competências: o uso de tais noções na escola e na empresa. Campinas, SP: Papirus.
Obra traduzida
Na lista de referências indicar entre parênteses, após o título, o nome do(s) tradutor(es), (usar Trad. para artigos em português e Trans. para artigos em inglês) seguida de local de publicação, editora e entre parênteses e o ano de publicação da obra original.
Sobrenome, Nome abreviado. (ano de publicação). Título: subtítulo (Nome abreviado. Sobrenome, Trad.). Local de Publicação: Editora. (Obra original publicada em ano de publicação). Exemplo: Bardin, L. (1979). Análise de conteúdo (L. A. Reto & A. Pinheiro, Trad.). São Paulo: Edições 70, Livraria Martins Fontes (Obra original publicada em 1977).
Sobrenome, Nome abreviado. (ano de publicação). Título: subtítulo (Vol., ed.,pp.). (Nome abreviado. Sobrenome, Trad.). Local de Publicação: Editora. (Obra original publicada em ano de publicação).
Exemplo Yin, R. K. (2001). Estudo de caso: planejamento e métodos (2a ed.). (D. Grassi, Trad.). Porto Alegre: Bookman. (Obra original publicada em 1984).
Edição revisada
Acrescentar entre parênteses logo após o Título (Ed. rev.), artigos em português e (Rev. ed.), para artigos em inglês. Exemplo: Bryson, J. (1995). Strategic planning for public and non-profit organization (Rev. Ed.). San Francisco: Jossey-Bass Publishers.
Periódicos
Periódicos científicos, revistas e boletins
Indicar o número do volume (em itálico) e número da edição (quando houver)
para periódicos científicos, revistas e boletins informativos.
Sobrenome, Nome abreviado. (ano de publicação). Título do artigo. Nome do
Periódico, volume(número), páginas. Exemplo: Peci, A. (2007). Reforma regulatória brasileira dos anos 90 à luz do modelo de Kleber Nascimento. Revista de Administração Contemporânea, 11(1), 11-30.
Suplemento de periódico
Indicar entre parênteses após o número do volume, que é um suplemento, e se
houver número do suplemento, colocá-lo também dentro do parênteses.
Sobrenome, Nome abreviado. (ano de publicação). Título do artigo. Nome do
Periódico, volume(supl.nº), páginas. Exemplo: Easton, P. D. (1998). Discussion of revalued financial, tangible, and intangible assets: association with share prices and non market-based value estimates. Journal of Accounting Research, 36(suppl.), 235-247.
Periódicos com editores
Sobrenome, Nome abreviado. (ano de publicação, mês de publicação). Título do artigo. In Nome abreviado, Sobrenome (Ed.). Nome do Periódico, (Dados complementares: volume, número, páginas). Editora. Exemplo: Reis, E. (2000, August). Análise de clusters e as aplicações às ciências empresariais: uma visão crítica da teoria dos grupos estratégicos In E. Reis & M. A. M. Ferreira (Eds.). Temas em Métodos Quantitativos (Vol.1, pp. 205–238). Edições Silabo.
Periódico eletrônico
Sobrenome, Nome abreviado. (ano de publicação). Título do artigo. Nome do
Periódico, volume(número), páginas. Recuperado em dia mês, ano, de endereço eletrônico completo. Exemplos: Santos, C. P. dos, & Fernandes, D. H. von der (2007). A recuperação de serviços e seu efeito na confiança e lealdade do cliente. RAC-Eletrônica, 1(3), 35-51. Recuperado em 5 dezembro, 2007, de http://anpad.org.br/periodicos/content/frame_base.php?revista=3
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Versão eletrônica de periódico impresso
Sobrenome, Nome abreviado. (ano de publicação). Título do artigo [Versão eletrônica], Nome do Periódico, volume(número), páginas. Exemplos:  Rodrigues, A. L., & Malo, M. C. (2007). Estruturas de governança e empreendedorismo coletivo: o caso dos doutores da alegria [Versão eletrônica],
Revista de Administração Contemporânea, 10(3), 29-50.
Vandenbos, G. Knapp, S., & Doe, J. (2001). Role of reference elements in the
selection of resources by psychology undergrsduates [Eletronic version], Journal of Bibliographic Research, 5, 117-123.
Artigo de revista
Indicar a data apresentada na publicação – ano e mês para publicações mensais ou ano, mês e dia para publicações semanais e/ou diárias, acrescentar o volume o número, se houver, e páginas (número de páginas [p. ou pp.]).
Sobrenome, Nome abreviado. (ano de publicação, mês dia). Título do artigo. Nome da Revista Periódico, volume(número), páginas. Exemplo: Schwartz, J. (1993, September 30). Obesity affects economic, social status. The Washington Post, pp A1, A4.
Outros Casos de Referências Anais /proceedings
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Tese e dissertação
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Apostila de disciplina
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Seminário Mercado de Capitais e Balanço Social]. São Paulo: ABAMEC.
Working Paper Bebchuk, L. (1999). A rent-protection theory of corporate ownership and control [Working Paper Nº 7203]. National Bureau of Economic Research, Cambridge, MA.
Relatórios técnicos e de pesquisa
Caso a organização responsável tenha atribuído um número ao relatório, indicálo entre parênteses após o título. Acrescente a cidade e estado de publicação, o nome exato do departamento, repartição agência ou instituto específico que publicou ou produziu o relatório. Exemplo: Marques, E. V. (2003). Uma análise das novas formas de participação dos bancos no ambiente de negócios na era digital (Relatório de Pesquisa/2003), São Paulo, SP, Centro de Excelência Bancária, Escola de Administração de Empresas, Fundação Getúlio Vargas.
Documentos eletrônicos
Documentos eletrônicos devem indicar o ano de publicação ou, caso a fonte seja atualizada regularmente, a data de atualização mais recente. Indicar após o titulo, informações suficientes para a localização do material. Usar os termos
‘recuperado’ e ‘de’ para a língua portuguesa e ‘Retrieved’ e ‘from’ para a língua
estrangeira. O endereço eletrônico deve ser completo, permitindo o acesso imediato ao documento.
Sobrenome, Nome abreviado. (ano de publicação). Título: subtítulo. Cidade, outros dados. Recuperado em dia mês, ano, de http://www.endereço eletrônico
completo. Exemplo: Gambetta, D. (2000). Can we trust trust? In D. Gambetta (Ed.). Trust: making and breaking cooperative relations (Chap. 13, pp. 213-237). Oxford: Department of Sociology, University of Oxford. Retrieved May 01, 2003, from http://www.sociology.ox.ac.uk/papers/gambetta213-237.pdf. Exemplo: Famá, R., & Melher, S. (1999). Estrutura de capital na América Latina: existiria uma correlação com o lucro das empresas? Recuperado em 15 abril, 2004, de http://www.fia.com.br/labfin/ pesquisa/artigos/arquivos/1.pdf
Site inteiro
Citação de Web site inteiro deve ser apresentada no texto com o endereço do
sitio completo, e não precisa estar na lista de referências.
No texto:
Exemplo: A Figura 1 mostra uma parte do portão global do sistema da Unicef - Fundo das Nações Unidas para a Infância (http://www.unicef.com) que apresenta as entradas para as páginas de cada país, .......
Leis/Constituição
Lei n. 9.984, de 17 de julho de 2000 (2000). Dispõe sobre a criação da Agência
Nacional de Águas - ANA, entidade federal de implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos e de coordenação do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, e dá outras providências. Brasília, DF. Recuperado em 10 abril, 2007, de http://www.planalto.gov.br/ccivil/Leis/L9984.htm
Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. (1998). Brasília. Recuperado em 10 abril 2007, de http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/Constituicao/Constitui%C3%A7ao.htm
Dados ou Base de dados eletrônica
Indique como autor o principal colaborador, a data de publicação deve ser o ano em que as cópias do arquivo de dados ou de base foram disponibilizadas pela primeira vez. Indique o título e, entre colchetes logo após o título, identifique a fonte como um arquivo de dados ou base de dados eletrônica. Não use ponto entre o título e o material entre colchetes. Indique a localização e o nome do produtor. Usar os termos ‘recuperado’ e ‘de’ para a língua portuguesa e ‘Retrieved’ e ‘from’ para a língua estrangeira. O endereço eletrônico deve ser completo, permitindo o acesso imediato ao documento. ao documento. Exemplo: Economática - Tools for Investment Analysis (n.d.). Manual Economática. Recuperado em 5 junho, 2004, de http://manual.economatica.com.br